Vai viajar? Já sabe o que fazer lá? Ficamos 6 dias em Ubud em Bali na Indonésia na nossa volta ao mundo e nesse post eu te conto tudo que fizemos por lá!
Viemos de Munduk para Ubud de moto, a viagem durou cerca de 2h, essa viagem normalmente demora 1:30 mas pra nós demorou mais porque pegamos muita chuva no caminho e tivemos que ir parando, a nossa moto não estava nas melhores condições também, então já fica a dica se for alugar uma moto em Bali, pague um pouquinho mais por uma moto melhorzinha para não passar perrengue.
Chegamos no Santun Homestay o hostel que ficamos hospedados era meio dia e fizemos o check in, esse hostel fica muito bem localizado, perto de tudo, pegamos um quarto suíte privativo que era enorme, tanto o quarto quanto o banheiro, e bem ventilado também, tem lugar para secar roupas e o café da manhã é incluído no preço, e por falar em preço, pagamos menos de 30 reais a diária! Valeu muito a pena e essa a minha recomendação se você estiver em Ubud e quiser economizar na hospedagem, clique aqui caso queira conhecer o hostel ou se hospedar.
Chegando no hostel o Fernando me deixou com as mochilas pequenas e foi para Canggu para devolver a moto e pegar o mochilão que deixamos lá para ir para Munduk, depois ele voltou de Gojek, que é um aplicativo muito usado aqui em Bali, é como se fosse um uber, mas é de moto, comparamos o preço do Grab, outro aplicativo popular aqui e o Gojek estava mais barato.
Almoçamos e descansamos um pouco, depois fomos conhecer o mercado aberto de Ubud, Ubud Market ou Ubud Art Market, nesse mercado são vendidos produtos de feira, como frutas, verduras, legumes e outros alimentos, além de uma infinidade de artesanatos e de presentes.
O mercado é lotado, é visitado por moradores locais para fazer as compras da família e também é visitado por turistas que vão para comprar roupas, souvenirs ou lembranças que remetem a cultura da Indonésia e da Ásia.
O lugar é bem bagunçado, mas é um ótimo lugar para compras diversas, uma dica aqui é: pechinche! Os vendedores já colocam o preço lá em cima para você pechinchar e chegar em um bom acordo para ambos os lados, mas use o bom senso aqui, para eles fará muito mais diferença esse valor do que para você.
Confira no vídeo como foi nossa ida ao Ubud Market:
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Depois de andar muito pelo mercado voltamos para o hostel, o cansaço da viagem até Ubud bateu e depois de jantar, trabalhamos um pouquinho e já fomos dormir pra descansar para o próximo dia.
No dia seguinte acordamos as 8 da manhã e a 9h fomos novamente para o Ubud Market, segundo relatos é melhor ir de manhã para comprar frutas e verduras, e realmente foi muito melhor, só tinha locais, nenhum turista e tinha muita variedade de frutas e verduras, entramos no subsolo onde são vendidos esses produtos, além de carnes e peixes, o cheiro não é dos melhores, mas foi ótimo entrar na cultura deles e vivenciar o dia a dia dessas pessoas.
Conversamos com muitos locais e compramos muitas frutas, queríamos provar as frutas exóticas de Bali e compramos várias para provar, algumas eu gostei e outras nem tanto.
Confira no vídeo como foi a minha prova de frutas exóticas em Ubud, Bali:
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Depois de comprar as frutas, voltamos para o hostel para tomar o café da manhã do hostel, que estava uma delícia, era panqueca feita na hora de banana com mel e um chá.
A tarde tiramos para colocar o trabalho em dia que os dias anteriores foram corridos e ficou algumas coisas atrasadas, escrevi artigos, editei fotos, postei nas nossas mídias sociais e gravei vídeos e o Fernando editou os vídeos.
No final da tarde fomos negociar o aluguel de uma moto para desbravar Ubud e também o Mount Batur que a gente queria fazer, mas que o preço estava salgado.
Fechamos o tour no hostel mesmo que foi o melhor preço que encontramos, ficou 350k rúpias por pessoa. Depois disso trabalhamos um pouco e tentamos sem sucesso dormir cedo, pois a 1:30 da manhã era hora de acordar para ir para o Monte Batur se a gente quiser ver o sol nascer lá.
Mal fechei os olhos e o despertador já tocou, era hora de ir para o tour, o motorista viria nos pegar as 2 da manhã e pontualmente as duas ele estava ali, aqui do hostel saiu a gente e mais 1 casal e passamos pegar mais um casal em outro hostel, depois partimos para o lugar onde tomamos café, isso demorou cerca de uma hora. O café da manhã está incluso no tour, foi panqueca com chocolate e café ou chá. Tomei um café forte para tentar me manter acordada. Depois do café da manhã fomos para o ponto de encontro para começar a trilha, demorou cerca de 15 minutos de carro. No estacionamento encontramos nosso guia e já começamos a trilha dali.
Não é permitido fazer a trilha sem guia, no caminho vimos alguém tentando passar escondido de carro e foram duas motos atrás dele para fazer ele voltar e conseguiram, eles levam isso bem a sério.
O começo da trilha para o Monte Batur é bem tranquilo e fomos em um passo que era adequado para todo mundo, ganhamos uma garrafinha de 500ml de água para levar também.
Fomos parando para descansar e tomar água, o nosso grupo era de 6 pessoas e achei ideal, mais que isso ficaria ruim fazer todo mundo andar no mesmo ritmo. Ganhamos lanternas também para iluminar o caminho, estava bem escuro, começamos a trilha era umas 3:30 da manhã.
O Monte Batur é um vulcão ativo de Bali com 1717 metros de altura acima do nível do mar e estava na minha checklist de coisas para fazer em Bali na nossa passagem pela volta ao mundo, o vulcão não entra em erupção desde o ano 2000, então era relativamente seguro escalá-lo.
Confesso que não foi fácil, principalmente depois da metade do caminho que fica mais íngreme e com bastante pedras soltas, ali eu vi que uma academia estava fazendo falta, 3 meses de volta ao mundo sem fazer exercício físico estava nos deixando sem condicionamento físico, por isso esse foi um item da minha lista para 2020, fazer 30 minutos de exercício físico diário durante a volta ao mundo.
Uma dica aqui é, se possível vá com bota de trilha, não vá com tênis reto e nem sandálias, o solo é muito irregular, leve algo para proteger as orelhas porque venta muito, de preferência proteja os cabelos também porque a neblina é bem densa e molhada, você fica ensopado, uma capa de chuva também vai ajudar bastante. Leve camadas de roupas, pra ir tirando quando esquentar na caminhada e leve uma jaqueta corta vento, não vá com roupas curtas, faz frio lá em cima! Tome bastante água e se mantenha hidratado.
Vá no seu ritmo, se não conseguir acompanhar o grupo, vá pedindo para parar, chegamos lá em cima ainda faltava uma hora para o sol nascer, então tem bastante tempo para chegar, não se preocupe em ir em um passo que não é seu só para não ficar por último, relaxe e curta a trilha.
Chegamos lá em cima as 5h da manhã e encontramos um lugar para esperar pelo nascer do sol, nos sentamos e nosso guia foi preparar o café da manhã. Ventava muito e estávamos ensopados com a neblina, ficou muito frio lá em cima, eu tremia de frio.
Logo nosso guia apareceu com o café da manhã, um ovo cozinho e 2 fatias de pão cada um, se quisesse café ou chá quentes tinha que comprar, mas deduzimos que foi pelo valor que pagamos pelo tour que não incluía isso, porque para outros grupos próximos vimos os guias entregando mais coisas no café da manhã.
Tomamos nosso café da manhã e esperamos, e nada do sol aparecer, já passava das 6 e não dava para ver nada, só uma neblina branca na frente. Infelizmente não conseguimos ver o sol nascer porque o tempo não ajudou, o tempo estava totalmente fechado.
Esperamos mais um pouco e nada, até que o guia falou se estávamos prontos para descer, vi algumas carinhas tristes lá em cima por não terem visto o sol nascer e fiquei surpresa em como eu estava tranquila, uma coisa que estou aprendendo nessa volta ao mundo é me libertar de querer ter controle de tudo, não podemos controlar o tempo e a natureza, se não deu para ver o sol nascer, tá tudo bem, a trilha já valeu a pena, o importante é o percurso.
Na volta vimos o vulcão por dentro e saia muita fumaça e era bem quente próximo, também vimos onde ele entrou em erupção no ano 2000 e deixou lava preta por boa parte da paisagem, coisas que não dava para notar na escuridão da subida.
Também passamos por muito macaquinhos, que vinham pedir comida e tentar roubar o que você tem na mão, eles são dóceis, estão acostumado com o contato humano, mas lembre-se que são animais selvagens e imprevisíveis.
A volta foi bem mais fácil que a ida, para descer todo santo ajuda e logo estávamos no estacionamento, nos despedimos do guia e entramos no carro com o motorista que nos deixou no hostel, chegamos no hostel era quase 10 horas da manhã, ainda a tempo do café da manhã.
Confira no vídeo como foi nossa aventura no Monte Batur:
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Tomamos o café da manhã do hostel e fomos para o quarto dormir um pouco, não queríamos dormir muito para não ficar sem dormir a noite, então colocamos 2h de sono no despertador.
A tarde aproveitamos para trabalhar e deixar o blog e o Youtube em dia e a noite saímos para comer e fomos dormir cedo porque nosso dia iria começar às 5h da manhã porque Ubud ainda tem muita coisa para desbravar.
Acordamos com as galinhas, as 5:30 da manhã e já saímos desbravar as cachoeiras de Ubud em Bali, alugamos uma moto para aproveitar o dia explorando as cachoeiras. A primeira cachoeira foi a Tegenungan Waterfall, decidimos ir nessa primeiro porque é a mais turística, fica a 15 minutos de Ubud, é de fácil acesso e está sempre lotada.
Chegamos lá e pagamos o ticket de entrada que custou 6 reais (20k rúpia) por pessoa, ao entrar uma surpresa, estava deserto. Nem parecia o mesmo lugar das fotos que eu vi na internet com a cachoeira lotada de gente.
Chegamos na cachoeira as 6:30 da manhã, esse é o horário que ela abre. O complexo onde a cachoeira fica é cheio de lugares para tirar fotos, tem ninhos, corações e um balanço e mais um monte de coisas. Para ir no balanço você tem que pagar 30 reais, achei muito caro o valor só para tirar uma foto, então só ficamos na cachoeira mesmo.
A cachoeira é bonita e a queda d’água é intensa, mas sinceramente se você procura só paisagem, vai sair de lá decepcionado, assim como eu saí, se você quer uma cachoeira linda no meio do mato, só como o barulho dos pássaros e da água caindo ao redor, esse não é o lugar para você. É bacana para quem quer ir passar o dia com amigos ou família, é completo e legal, tem várias lojas e restaurantes e lugares para se divertir, tem uma piscina também.
Mas como estávamos em busca de paisagens de tirar o fôlego e não tínhamos intenção de ficar lá no complexo o dia todo, só chegamos tiramos algumas fotos, fizemos vídeos, curtimos um pouquinho o lugar e já saímos e fomos para a próxima porque queríamos chegar cedo lá também.
Chegamos na Kanto Lampo Waterfall que fica à apenas 15 minutos de distância da Tegenungan Waterfall, a entrada custou 4,50 reais (15k rúpias) por pessoa. Ao chegar lá tinham algumas pessoas, mas quando chegamos elas saíram, então ficamos com a cachoeira só para a gente e que cachoeira mais linda! Essa eu entrei na água, lavei a alma. Tirei muitas fotos lindas sozinha na cachoeira e aproveitei muito.
Essa cachoeira é mais larga com várias quedas d’água que se juntam nas pedras, é incrível de ver e sentir a água caindo. Essa cachoeira sim é para quem busca paisagens deslumbrantes, foi uma das cachoeiras que eu mais gostei em Bali!
Depois de curtir muito o lugar, fomos para a próxima cachoeira do roteiro de cachoeiras de Ubud, a Tibumana Waterfall!
Foram mais 15-20 minutos de moto de uma cachoeira até a outra e para entrar pagamos 20k rúpias (6 reais) por pessoa. O complexo é novinho, banheiros limpos e lockers de graça. Para chegar na cachoeira é bem fácil, tem alguns degraus e umas pontezinhas, mas o caminho é lindo, rápido e simples.
Essa cachoeira não parece de verdade, sério. É perfeita demais, parece que foi desenhada, a água cai em perfeita simetria, retinha que parece que passaram uma régua para desenhar. É muito linda!
Quando chegamos já tinha gente lá, umas 15 pessoas e estavam desmontando uma espécie de cenário que provavelmente foi usado para tirar fotos de noivos.
Esperamos um pouco para conseguir uma foto com menos gente e voamos o drone também, curtimos o lugar e depois resolvemos voltar para o hotel porque ainda dava tempo de chegar para o café da manhã.
Confira no vídeo como foi nossa aventura pelas cachoeiras de Ubud:
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Chegamos no hostel e tomamos o café da manhã simples, mas muito saboroso e a tarde aproveitamos para trabalhar um pouco, também saímos e fomos em algumas lojas, mas o preços não estavam dos melhores então não compramos nada. A noite jantamos e fomos dormir felizes, ansiosos que no dia seguinte a gente iria para um resort em Ubud!
Acordamos, fizemos check out e eu chamei um Grab para nos levar até o resort onde ficaríamos hospedados por um dia, sim, só um dia porque na volta ao mundo queremos sempre economizar, mas esse resort pagamos ainda no Brasil, porque queríamos pelo menos um dia em Bali em uma vila para curtir.
Não marcamos nada para esse dia, só queríamos curtir o resort. Chegamos lá e fomos recebidos como reis, é até estranho para a gente meros mochileiros ser tão bem tratados.
Ficamos hospedados no Jannata Resort & Spa e eu não poderia ter escolhido lugar melhor, chegamos antes do horário de check in e pudemos usar todas as facilidades do hotel até que chegasse a hora de ir para o quarto, recebemos um drink de boas vindas e almoçamos no restaurante do hotel e os preços estavam decentes, não é exatamente barato para mochileiros, mas não era caro também e a comida era muito maravilhosa!
Depois de comer coloquei o biquini e fomos para a piscina, uma piscina gigante com borda infinita e com uma vista incrível. Ficamos lá curtindo o resort até as 14 quando nosso quarto ficou pronto. E que quarto! Uma vila gigante, maior que minha antiga casa inteira. Muito bem ventilado, com uma sacada enorme e com a melhor vista. O cama era muito confortável e linda, mas o que ganhou meu coração foi o banheiro, quero um banheiro assim quando crescer. Enorme e no estilo balinês, muito estiloso, e tinha uma banheira enorme também que é claro que eu aproveitei muito ela.
Ao entrar no quarto o atendente nos explicou tudo como funcionava e onde estavam as coisas, tinha frutas de boas vindas no quarto e café e chá a vontade.
No meio da tarde tem lanche da tarde gratuito com chá ou café no restaurante que adoramos, também recebemos no quarto mais tarde um pote com cookies gratuitos e deliciosos.
De manhã fizemos uma aula de yoga que também era de graça e tomamos um café da manhã delicioso, o café da manhã estava incluso e é a la carte, você escolhe o que quer. Comi muito e repeti, estava realmente delicioso. Antes disso acordamos para o nascer do sol, que foi maravilhoso da piscina com borda infinita e as cores laranja do sol refletindo na água, foi lindo.
Também tem opção de banho de flores, aquelas banheiras todas enfeitadas com desenhos de flores que a mulherada adora, lá tem também e tem opção para quem quer aquele café da manhã flutuante na piscina, bem típico de Bali.
Eu recomendo muito esse resort, não só pelas facilidades, mas principalmente pelos funcionários, eles são muito simpáticos e fazem de tudo para te agradar e ajudar. Caso você queira conhecer mais o resort, ver fotos ou se hospedar, clique aqui.
Aproveitamos muito cada segundo no resort e ao fazer check out eu chamei um Gojek que estava mais barato que o Grab, são aplicativos muito populares na Ásia, como o nosso Uber.
Voltamos para o hostel que estávamos hospedados, o Satun Homestay para ficar mais um dia antes de ir para Amed. Usamos a tarde no hostel para colocar o trabalho em dia, eu escrevi artigos para o blog e o Fernando editou os vídeos antigos que faltavam, a noite saímos para jantar e fomos dormir cedo, porque tínhamos que acordar as 6 da manhã para a viagem à Amed, mas esse já é assunto para o próximo post.
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