Estreita, serpenteando uma montanha a 4.700 metros de altitude e com precipícios de centenas de metros desprotegidos, a estrada Camino a los Yungas, na Bolívia, é tão perigosa que é conhecida como “caminho da morte” e/ou “estrada da morte”.
Curiosamente, após ser considerada na década de 1990 a “estrada mais perigosa do mundo” pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, a via se transformou em atração turística. Todo ano, milhares de pessoas percorrem o caminho de bicicleta.
Até algum tempo atrás, de 200 a 300 pessoas morriam todos os anos em acidentes com carros e ônibus na estrada, que tem apenas 64 km de extensão. Depois que foi construída uma via alternativa para os veículos, em 2007, esse número diminuiu.
A rota entretanto, continua perigosa. Quem se atreve a percorrê-la tem que manter o foco no caminho de apenas 3 metros de largura. De um lado, o ciclista encontra o paredão da montanha. Do outro, precipícios de até 600 m de altura. Em alguns lugares o solo é barrento, as nuvens tampam a visão e há deslizamentos de rochas. Mas, quando a pessoa desce com calma e com a ajuda de um guia profissional, o passeio é “fácil e seguro”, afirma Derren Patterson, gerente da Gravity Bolivia.
A empresa guia cerca de 6 mil turistas por ano no passeio de mountain bike pela estrada. Há turistas de todas as nacionalidades, inclusive do Brasil.
“Tem que descer com cuidado, não como um louco. Se for rápido demais ou com muito medo o ciclista pode sofrer uma queda grave. Mas quando a pessoa vai com calma e foca a atenção o tempo todo, a descida é fácil”, afirma Patterson.
O passeio começa em 4.700 metros de altitude em La Cumbre, a uma hora de carro de La Paz, e desce 3.500 m, ao longo de 64 km. Segundo Patterson, há registros de que 20 ciclistas morreram até hoje na Estrada da Morte. Um deles estava com um grupo da Gravity: um senhor morreu de ataque cardíaco durante o trajeto.
Patterson garante que a beleza natural da região faz a aventura valer a pena. “É um dos lugares mais bonitos que já conheci. Dá para ver montanhas com mais de 6 mil metros de altura, glaciares e paisagens impressionantes. Passamos pela selva, por cachoeiras, rios e por um bosque que fica no meio das nuvens”, descreve.
Os turistas também podem ver planícies nevadas, lhamas pastando e pequenas vilas. A maior parte do caminho (cerca de 90%) é na descida.
Fonte: G1
Não esqueça que para entrar no país é exigido o certificado internacional de vacinação, clique aqui e veja como conseguir.
***
Mais da Bolívia
- O que fazer na Bolívia (do céu ao inferno em 8 dias – relato de viagem)
- Chacaltaya, a estação de esqui mais alta do mundo fica na Bolívia
- Salar de Uyuni: Um dos lugares mais espetaculares da terra
- Estrada ‘mais perigosa do mundo’ é atração turística na Bolívia
- 10 fatos surpreendentes sobre viajar sozinho que nunca te contaram
- O que não pode faltar na mala em uma viagem para a Bolívia, Peru e Chile
***
Gostou do conteúdo? Ficou alguma dúvida? Deixe um comentário.
Se esse artigo te ajudou de alguma forma, ajude o blog o crescer, compartilhe com alguém que você gosta para que minha mensagem possa chegar a mais pessoas, é assim que eu divulgo o meu trabalho e me mantém motivada a continuar enchendo o blog de informações para vocês. Obrigada.
***
Importante: Pensando em viajar? Não esqueça do Seguro Viagem!
Vai Viajar?
Não esqueça de fazer o seu Seguro de Viagem. Nós não viajamos sem seguro nunca. Faça sua cotação para encontrar o seguro que você precisa.
Reserve o seu hotel no nosso parceiro Booking.
Compre seus passeios online e evite surpresas!
Compre seu cruzeiro pagando menos e em até 12x sem juros.
Edite suas suas fotos com 1 clique!
Você também pode gostar de:
Link permanente
Um lugar tão perigoso mais ao mesmo tempo tão bonito!! Que linda vista….
Link permanente
Realmente a vista é espetacular! 🙂
Link permanente
Link permanente
Parabéns!!Gostaria de saber quantos é o passei do vale da morte por pessoa!! Grato
Link permanente
Paguei em torno de 180 reais Higor 🙂